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Marinha retoma busca por desaparecidos após colapso da ponte entre Tocantins e Maranhão

Há ainda três vítimas que não foram encontradas. Nesta quinta (9), novos mergulhos serão realizados em áreas ainda não exploradas, no sentido da correnteza do rio Tocantins

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A Marinha do Brasil anunciou a retomada das operações de mergulho nesta quinta-feira (9) para localizar as vítimas que ainda estão desaparecidas após o desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga o Maranhão ao Tocantins. Até o momento, 14 pessoas foram encontradas, enquanto três continuam sem paradeiro definido.

Na última terça (7), a Força informou que a operação seria suspensa, já que as comportas da barragem da Usina Hidrelétrica de Estreito, no Maranhão, seriam abertas, devido às fortes chuvas que atingiram a região. Com isso, as buscas na região seriam afetadas pelo grande volume de água despejado no Rio Tocantins, local onde se encontram as vítimas desaparecidas.

A decisão da retomada da operação ocorreu após o Consórcio Estreito Energia (CESTE) ter informado que poderia conter a vazão das águas da usina hidrelétrica por mais alguns dias, permitindo o mergulho dos militares para a busca das vítimas.

Os desaparecidos são Salmon Alves Santos, de 65 anos e Felipe Giuvannuci Ribeiro, 10 anos que são, respectivamente, avô e neto. Além deles, o maranhense Gessimar Ferreira da Costa, de 38 anos também está entre os desaparecidos.

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Desde o início das operações, a Força-Tarefa concentrou esforços nas áreas com maior probabilidade de localização das vítimas, especialmente nas proximidades dos veículos e escombros. Nesta quinta-feira (9), novos mergulhos serão realizados em áreas ainda não exploradas, no sentido da correnteza do rio Tocantins.

A correnteza do rio Tocantins também gera dificuldade para o resgate dos corpos das vítimas que ainda não foram encontradas.

A suspeita é que abertura das comporta da hidrelétrica de Estreito deve ter contribuído para arrastar os corpos e materiais para mais longe do local da queda da ponte. A abertura das comportas foi necessária porque chove na região e a água represada tinha chegado no limite.

Relembre acidente

A ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira desabou em 22 de dezembro de 2024. A estrutura ligava os estados de Maranhão e Tocantins. De acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), o acidente ocorreu porque o vão central da estrutura cedeu. As causas do acidente ainda estão sendo investigadas.

O departamento destinou mais de R$ 171 milhões para a reconstrução da ponte. Segundo o DNIT, após o início, a obra deve ser concluída em até um ano.

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