O secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia (União), disse nesta sexta-feira (29) que não é a favor de uma nova intervenção na Saúde Pública de Cuiabá, mesmo diante das denúncias de colapso no setor. Segundo Garcia, a proximidade da troca de gestão municipal, que ocorrerá em janeiro de 2025, torna inviável uma medida tão drástica como a intervenção.
Ele sugeriu que ações menos radicais sejam adotadas neste momento e reforçou que o atual prefeito, Emanuel Pinheiro (MDB), deve ser responsabilizado pela situação.
Fábio disse ainda, que realizar uma intervenção, envolve mudanças profundas na estrutura administrativa, seria contraproducente a poucas semanas do início de um novo governo municipal.
“Estamos a um mês da posse do novo prefeito. Seria mais adequado buscar alternativas menos enérgicas e promover um diálogo com o Ministério Público para amenizar os problemas da saúde na capital”, afirmou o secretário.
Garcia também destacou que Emanuel Pinheiro, após oito anos como prefeito, deve ser responsabilizado pelo estado crítico da saúde pública em Cuiabá.
“Ele é o principal responsável pelo caos na saúde pública, com dezenas de operações por suspeita de irregularidades. É inadmissível que o cidadão seja prejudicado dessa forma”, declarou o secretário.